Infinito

Explore comigo os caminhos nem sempre bem definidos nesta janela para o mundo. Sim, isso é uma janela (ou uma porta), para um mundo diferente.


Sente-se comigo diante desse novo universo, feito de traços, linhas (e cores).


Em uma tela imaculadamente branca, surgem caminhos nunca antes percorridos. Pincelados em um ritmo quase cardíaco, vão deixando rastros onde (antes) nada existia.


E a vida (a arte) vai tomando forma, com o pincel (ou as mãos) dançando no ventre imaculado para deixar marcado o sentimento que explode através de traços ágeis, dóceis, maleaveis, amorosos. Ou cheios de raiva (puro ódio) sentimentos que dependem um do outro.


É possível sentir o que sentiam (as mãos) quando rasgaram de cores e linhas a tela branca. Estão ali, numa dança sensual ou sexual, as formas que nem sempre são formas, mas traduzem força, beleza e sabedoria.

Ao descobrir o que não precisa ser descoberto, e ver o que não pode ser visto, façamos uma viagem para dentro de nós.

Lá estão perguntas sem respostas, e respostas que nem precisam de perguntas… o mundo que queremos.

Ah essas mãos que, sem dó nem piedade, desvirginaram esta tela branca e imaculada, só para nos mostrar o quanto existe que desconhecemos. E o quanto desconhecemos o que existe.


Essa viagem tem um preço. Depois que você ver o que não pode ser visto, nunca mais poderá esquecê-lo!
Faça por merecer.

Ana Serafin
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Arquivado em Dia a dia